Aluguel residencial desacelera em agosto, mas acumula alta acima de 10 por cento em 2024


O preço do aluguel residencial no Brasil acumulou alta de 10,18% nos oito primeiros meses de 2024, um aumento que supera em mais de quatro vezes a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou 2,85% no mesmo período. O dado foi revelado pela última edição do Índice FipeZap, que analisa 36 cidades. Em agosto, o aumento mensal do aluguel desacelerou para 0,88%, comparado a 1,12% em julho.

No acumulado dos últimos 12 meses, a escalada dos preços de locação residencial chegou a 14,60%, ultrapassando significativamente o IPCA (4,24%) e o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) (4,26%), ambos utilizados para correção de contratos de locação.

Entre as capitais, Campo Grande liderou o aumento no ano com 31,37%, seguida por Salvador (18,85%) e Porto Alegre (18,83%). São Paulo registrou alta de 8,74%, abaixo da média nacional.

O preço médio do metro quadrado para locação residencial no país atingiu R$ 46,78 em agosto. Barueri (SP) apresentou o valor mais alto entre as cidades analisadas, com R$ 61,17/m², seguida por São Paulo (R$ 56,15/m²) e Florianópolis (R$ 53,81/m²).

A rentabilidade anual do aluguel ficou em 5,97% em agosto, com Manaus liderando entre as capitais, com 8,26%.
Fontes: Valor Econômico e IstoÉ Dinheiro

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